sábado, 14 de outubro de 2017

O PROBLEMA É DA BATATINHA




A vida é boa quando quer e cruel  sempre que pode. E creia, ela pode  e é cruel com maestria. Um grupo de jovens mulheres vão à avenida mais importante de São Paulo para comer batatas fritas a um preço exorbitante.  Mais exorbitante foram  os assuntos abordados, foram salgados e picantes. Explico: salgados porque fizeram com que amigas de uns bons anos alegres, saltitantes e felizes expelissem  suor muito salgado através de conversas indesejadas que causaram mais calor que a temperatura quente desta noite; picante porque nada é mais ardido do que ver aquelas que pensamos ser "amigas"  falando nas entrelinhas ou pra lá das linhas. Mas a insatisfação, a frustração acompanhado da decepção foi o único sabor que restou da bebida amarga que acompanhou o jantar das batatinhas na volta para casa. Se é que "há males que vem pra bem"  este lauto jantar serviu para mostrar que a vida oferece mais que umas belas amigas jovens... mostrou que os objetivos devem e podem ser mudados e ampliados. Mostrou que todo foco pode e deve ser mudado sempre que for conveniente. Mas alguém  precisa receber a culpa de tudo o que aconteceu, então a culpa é da batatinha, salgada e apimentada.

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