ANO VELHAMENTE NOVO

ANO VELHAMENTE NOVO

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

20:24

Sempre cumprimos fielmente a tradição ao chegar o final do ano.

Assistindo um telejornal fiquei admirada ao ouvir o jornalista dizer com convicção que os nossos problemas chegaram ao final e com a entrada de um novo ano teremos novas decisões a tomar e blá, blá, blá, blá, blá,blá, ...

Fico perguntando se problemas tem prazo de validade até a meia noite do dia 31 de dezembro. Também fico pensando se com o barulho das queimas de fogos os fantasmas que perturbam os brasileiros são queimados e explodidos ...

São pensamentos ridículos com certeza, assim como todas as promessas de mudanças e de melhoras para o porvir.

Tudo continuará sendo o que é. As pessoas continuarão sendo o que são, a ânsia política por criar novos impostos e aumentá-los para cobrir o 'rombo do roubo' sofrerá um aumento voraz.

Os telejornais repetirão notícias velhas como sendo novas e descobertas para cura de determinadas doenças das quais a massa populacional nunca terá acesso.

As igrejas (com todo respeito) continuarão apresentando milagres irreais e com isso continuarão arrecadando doações em nome de Deus, que logicamente... (complete você).

As escolas continuarão enfrentando seus problemas e levando a culpa pelas mazelas da sociedade e sendo motivo de campanhas políticas com promessas que nunca serão cumpridas.

Outro setor que continuará com seus problemas e cada vez maior é a saúde e fatalmente os médicos serão tidos como incapazes e os demais profissionais serão tidos como quem não quer trabalhar nem sabe lidar com o ser humano.

Não gosto de falar sobre presídio, mas nada há de mudar nem melhorar. Já da Justiça o que se pode falar, poderia ser um pouco mais justa isto não sabemos que não irá acontecer. É lamentável.

Então que acha? Em 2015 deixaremos os problemas ou continuaremos com eles em 2016 e quem sabe encontraremos solução pelo menos para um deles?

Não sou pessimista, só sou às avessas com contos da carochinha. Enfim, seja feliz em qualquer tempo de sua vida. Felicidade não precisa de data comemorativa.