A vida é boa quando quer e cruel sempre que pode. E creia, ela pode e é cruel com maestria. Um grupo de jovens mulheres vão à avenida mais importante de São Paulo para comer batatas fritas a um preço exorbitante. Mais exorbitante foram os assuntos abordados, foram salgados e picantes. Explico: salgados porque fizeram com que amigas de uns bons anos alegres, saltitantes e felizes expelissem suor muito salgado através de conversas indesejadas que causaram mais calor que a temperatura quente desta noite; picante porque nada é mais ardido do que ver aquelas que pensamos ser "amigas" falando nas entrelinhas ou pra lá das linhas. Mas a insatisfação, a frustração acompanhado da decepção foi o único sabor que restou da bebida amarga que acompanhou o jantar das batatinhas na volta para casa. Se é que "há males que vem pra bem" este lauto jantar serviu para mostrar que a vida oferece mais que umas belas amigas jovens... mostrou que os objetivos devem e podem ser mudados e ampliados. Mostrou que todo foco pode e deve ser mudado sempre que for conveniente. Mas alguém precisa receber a culpa de tudo o que aconteceu, então a culpa é da batatinha, salgada e apimentada.
sábado, 14 de outubro de 2017
sábado, 7 de outubro de 2017
??????????
Sentimentos confusos
Sentimentos
doloridos
Mente
anestesiada
Corpo
cansado
Olhos em
busca de encontrar
Um
caminho correto
Mas o
que pode ser correto?
O que eu
penso e quero?
O que
você pensa e quer?
O que
existe em consequência das nossas atitudes e decisões
O que e
correto?
Ficar?
Ir?
Ficar
por que?
Ir pra
onde?
Não sei
Você
sabe?
O que?
Não sei
A vida
continua até o seu ponto final
Natural
ou não.
quinta-feira, 13 de abril de 2017
ÀS VEZES...
8. domingo, 8 de 2017
- 03:51
|
As
vezes
As
vezes creio que ser alguém que não se importa com nada,
Alguém
que anda sem direito sem deveres,
Alguém
que anda sem ninguém pra ser nada seu
E
você...
Nada...
O
que sobra é algo como:
Tudo
nada. Tudo nada. Tudo nada. Tudo nada. Tudo nada. Tudo nada. Tudo nada. Tudo
nada. Tudo nada. Tudo nada. Tudo nada. Tudo nada. Tudo nada. Tudo nada. Tudo
nada. Tudo nada. Tudo nada. Tudo nada. Tudo nada.
Esvaziar
a mente,
E...
viver sem nada.
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Tenho trabalhado para ter uma vida tranquila. Ultimamente tudo dá errado. Muita gritaria, muito xingamento, muito desrespeito, muito triste. Tenho 24 anos de um casamento a três. Não sei mais como lidar com isso, não quero saber mais entender nada. Trouxe minha sogra para casa para livrar a cara do Marcos, mas eu não gosto de ninguém morando aqui em casa a não ser eu as meninas e o marcos. Mas abri uma exceção e pago um preço muito alto e nunca recebo troco como benefício. Estou cheia de dores por um acidente de moto e parece que é puro fingimento da minha parte não poder respirar direito... sabe eu nem sei mais o que estou sentindo ou se sinto alguma coisa, qualquer coisa... qualquer coisa... qualquer coisa... qualquer coisa... qualquer coisa... qualquer coisa... Fica difícil para os filhos entender o relacionamento dos pais além de seu campo de visão. Na juventude tudo significa separação acompanhado de uma porção limitada de palavras chulas como se tudo pudesse se resolver a um passo de mágica. O que é difícil de entender é o que não podemos enxergar. Um casamento segue além de uma cama e atos libidinosos. E os filhos ainda não estão prontos para ter esta visão. Em nome de uma educação cerceada pela liberdade temos sempre que aparar as arestas e estas são sempre pontiagudas. Muitas vezes nos fere e a quem está por perto. Como mãe lido com a liberdade e responsabilidade, mas ensinar um filho requer muitos anos de diálogo; muitos anos de observação e esperar que seu parceiro lhe apoie nesta empreitada é complicado. Complicado porque o homem por mais coragem que possa ter, quando se trata destes momentos delicados, em que a amabilidade deve falar mais alto do que qualquer força física ou qualquer habilidade, eles preferem fugir. Mas, para fugir tem que ter coragem. O que aconteceu aki em casa hoje é o comum entre o pai e as filhas, principalmente a mais nova que tem a língua solta igual a mim. É interessante que está ficando cada vez mais difícil este relacionamento porque nenhum dos dois quer ceder ou melhorar seu caráter. Entenda-me caráter aki é bem mais amplo do que ser ou não bom, é só pra saber. |
PREFERÊNCIAS
Prefiro...
Prefiro que a vida siga o seu
curso natural,
Prefiro que que a vida seja
mais cor de rosas,
Não só rosa, mas todas as cores que se dê às rosas
Prefiro que as palavras saiam
de minha boca
de forma doce e não adocicada
Prefiro que o arco-íris não
fique limitado
às sete cores que podemos enxergar.
Prefiro que em meu peito
permaneça somente o coração e não esta angústia que insiste em incomodar como
se fosse um "espinho na carne"
|
| Prefiro... Somente prefiro... |
sábado, 4 de fevereiro de 2017
BRASIL EM LUTO
Hoje será a cremação da
ex-primeira-dama do Brasil (esposa do ex-presidente Lula). Meu fugiu o seu
nome. Diferente da Dona Ruth Cardoso, que Deus a tenha, a tenho em alta
conta. Ela faleceu de uma doença que nós os brasileiros conhecemos muito bem,
“acidente vascular cerebral” (perdoem-me se me enganei...). Creio, e tenho certeza que neste dia, inúmeras
famílias brasileiras estão chorando seus mortos, e preocupados que não tem,
sequer dinheiro para fazer um enterro
digno, até porque provavelmente não tiveram um atendimento em tempo, um leito
hospitalar, remédios para manutenção, uma equipe de enfermagem disposta a
trabalhar direito principalmente nos pronto socorros municipais (SUS, que
mais parece Sistema Único de Susto). Não vou condenar os médicos como é de
praxe em nossa cultura nacional. Sou consciente que realmente falta suporte
material para um bom atendimento. Conheço este processo pessoalmente.
Há 10 dias sofri um acidente de
moto, passei por um médico inexperiente, mas encontrei um técnico de
enfermagem que honrou seu voto profissional. Precisei voltar mais duas vezes
ao PS, encontrei, dois médicos
eficientes, mas, tudo pode se limitar a um raio X que eu já tinha em mãos. Desta vez encontrei duas
equipes de enfermagem indispostas, que nem se quer uma resposta educada eram
capazes de dar. Na última vez desisti de tomar o remédio receitado pelo
médico e disse-lhe que era melhor curtir minha dor. E não era pouca, estou
com problema nas costelas do lado esquerdo. Sei que a minha história é tão
comum quanto arroz e feijão. É claro sou povão.
Mas, o Brasil está em luto
oficial, não pelos muitos brasileiros que morreram porque nosso sistema
político de “saúde pública” mata por dia inúmeros de nós sem piedade e em
troca pede mais e mais de nosso parco salário em tachas, impostos, aumento
das tarifas e multas em nome das promessas vazias quanto as do bêbado que diz
pra sofrida família que é sempre um novo homem.
Respeitaremos o luto, porque a morte dói mais que um parto natural,
uma costela quebrada, uma barriga
vazia, uma dividia impagável.
De uma coisa eu tenho certeza,
a justiça não foi feita, nem será, com a morte de Dona Marisa, lembrei-me do
nome, partiremos agora para o sentimentalismo
fútil, de falarmos de boas qualidades e esquecermos os problemas
causados à nação em nome dessas boas qualidades. O julgamento a Deus
pertence, acredito nisso, mas as consequências de nossos erros enfrentamos
aqui na terra e devemos, de acordo com o Código Civil Brasileiros, pagar o
prejuízo que causamos aos outros... Então, quem pagará os nossos prejuízos?
O que eu quero dizer é que se
existe algum senso de justiça neste país, que possamos senti-lo independente
se quem deu causa esteja vivo ou não. E que possamos apesar dos fatos atuais
perceber que não seremos prejudicados mais do que já somos e que possamos sentir que estamos
sendo ressarcidos pelas dores e anos sofridos ao longo desta gestão que está sub judice
Meus sinceros respeitos às famílias
que choram por seus ente queridos.
PS: não tive a pretensão de editar uma informação jornalística, trata-se de um texto sentimental diante de um fato de rotina de nossa história nacional. Quaisquer erro de informação do acontecimento em pauta, podem fazer observação. Grata por vc ler.
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