31/08/1991
Em algum tempo, quem sabe.Nesse mesmo dia do ano passado,
Eu devo ter pensado em escrever o que estou escrevendo agora.
Talvez não estivesse pensando em você, ou sim...
Talvez quisesse saber os porquês inexplicáveis,
Talvez você seja essa coisa inexplicável na vida que me sufoca, incomoda,
E, me é o presente.
Por opção minha infelizmente ou felizmente...
Por esperar a hora certa de insinuar sim ou não.
Quando é a hora certa?
Se ela já passou, deixou de ser, ou se ela não veio, não sabemos...
Quando será?
Ou... Se será ...
Se ela acontece, muitas vezes lamentamos.
Quando é a hora certa?
Não sei.
Só sei que ela é o momento que marca
A minha ansiedade e vontade de ter-te aqui e agora sem me importar se ela é ou não certa.
Às vezes me dá vontade de jogar tudo para o alto e pegar o que e quem eu quero.
Quando paro para pensar, descubro que tenho muito mais a perder do que a ganhar.
Perde-lo, não será a maior perda da minha vida.
Uma grande perda sim, a custo de muitas lágrimas externas e internas,
Mas não a maior.
Gosto de você, e esse são o meu maior erro...
Esse você é muito mais significativo do que se pensa.
Não quero que fique preocupado.
Só lamento por mim.
OBS.
Hoje, aos 12/05/1997, não sei por causa de quem escrevi isto.